“Será que talvez, pelo
fato de nada do que existe sem ti, que todas as coisas Ti contém? E assim, se
existo, que motivo pode haver para Te pedir que venhas a mim, já que existiria
se em mim não habitasses?”
Queridos irmãos, sou um grande admirador de Santo Agostinho, já li livros
sobre sua vida, suas obras e pensamentos e, gostaria também de compartilhar com
vocês um pouco da história e das obras desse grande filósofo da Igreja da
antiguidade.
Santo Agostinho – “ O último dos antigos” e o “Primeiro dos modernos” –
foi o primeiro filósofo a refletir sobre
o sentido da história, mas tornou-se acima de tudo o arquiteto do projeto
intelectual da Igreja Católica. O Bispo de Hipona escreveu mais de uma
obra-prima; um de seus livros mais conhecidos é Confissões (Confessiones), sua biografia, divulgada por volta do
ano 400 de nossa era.
A obra de Santo Agostinho em si mesma imensa, de extraordinária riqueza,
antecipa, além disso, o cartesianismo e a filosofia da existência; funda a
filosofia da história e domina todo pensamento ocidental até o século XIII.
Trata de Santo Agostinho em sua obra Confissões
e De Magistro é abordar uma forma religiosa de pensar, uma
filosofia cristã, como o próprio denominou seu trabalho. Além disso, a obra é
uma autobiografia em que o autor contrasta sua vida de pecador com a graça
divina, mas o faz com preocupações filosóficas existenciais, cuidando de não esquecer
o “Pathos” humano que lhe era forte. Já no livro De Magistro , ele cuida da preponderância da iluminação divina na
interioridade humana. De seu interior, é que o ser humano se expressa. Por isso
a verdadeira aprendizagem acontece dentro de nós e não pelas palavras. A força
das palavras é pequena diante da verdade, a qual ensina no interior do homem. Esta
verdade é Cristo. (Mauro Araujo de Sousa)
Em breve postarei mais coisas sobre Santo Agostinho, a todos desejo a paz
do Senhor nosso Deus.
Até a próxima!
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