PAULO FEIRE

O MESTRE PAULO FREIRE

Paulo Freire

Entre os títulos que recebeu, estão os de Doutor Honoris Causa em Universidades de vários países, como Inglaterra, Bélgica e Estados Unidos.

Recebendo o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Complutense de Madri, em dezembro de 1991. Em baixo, doutoramento na Bélgica.

Recebendo, na Câmara Municipal de São Paulo, o Título Cidadão Paulistano, em 1986.

Com Mário Covas, no recebimento do Prêmio Moinho Santista, em 1995.

Prêmio UNESCO de Educação para a Paz, 1986.

Recebeu prêmios, medalhas, condecorações e títulos em todos os continentes.

Durante boa parte dos anos dos governos militares no Brasil, os seus livros foram proibidos, As suas ideias foram consideradas perigosas e o seu próprio nome foi impedido de ser pronunciado em nossas escolas e universidades. No entanto, ao longo desse mesmo tempo sombrio, e depois dele, poucos brasileiros receberam tantas homenagens e tantos títulos aqui e fora do Brasil. Ao professor Paulo Freire foi concedido o título de Doutor Honoris Causa por quase quarenta universidades do Brasil e de outros países.

De Sul a Norte de nosso país, mais de três centenas de escolas públicas e particulares têm o seu nome.

domingo, 28 de abril de 2013

SANTO AGOSTINHO II




                                           PARTE II

O dualismo platônico permaneceria muito forte em seus pensamentos, afinal, o ser pensante não se mesclaria  com a materialidade do seu próprio corpo. Tal concepção já é conhecida pelo diálogo Alcebíades , em que Platão é enfático ao afirmar o que é o homem, ou seja, uma alma que se serve de um corpo. A matéria seria inferior à alma, superior.

E como a alma atinge essa imutabilidade , símbolo da perfeição divina? Ela é capaz de transcender-se no contato com Deus e, o que se daria a revelação da verdade eterna.  A verdade como deixa claro a De Magistro , revela-se no interior do homem, de su’alma. Por tudo isso, a alma é mais próxima de Deus do que o corpo. 
Mas, como é possível o imperfeito conhecer o perfeito? O ser humano é uma centelha dessa perfeição, e, assim, basta desenvolver-se pela fé.

Segundo Agostinho, a alma não se recorda de um passado perfeito, mas é a própria revelação divina que ilumina o presente e essa luz eterna da razão; e, provinda de Deus, é ela que possibilita o conhecimento das verdades eternas. Desse modo é que a inteligência humana se torna apta a atingir a virtude do conhecimento de uma ordem divina. Tudo aquilo que se conhece por verdadeiro é dado por Deus. Essa é a teoria da iluminação divina.

Interessante, todavia, é notar que, ao sentir Deus dentro de si, possibilita um estreitamento entre o humano e Deus. O que seria a alma na verdade? Um receptáculo da luz divina e, ao mesmo tempo, a abertura do ser humano para Deus, pois a experiência da eternidade acontece nela. O bispo de Hipona se afastara do Maniqueísmo ao entender o mal não como outro ser poderoso. O mal passa a ser a privação do bem. Só existe, pois, um princípio poderoso em que Deus e o monoteísmo são justificados. Deus é o único ser supremo e, também, infinitamente bom pela sua misericórdia.

Quem seria responsável pelo pecado? Como pode ser o ser humano pecar, se ele recebe a luz divina? É que ele precisa está aberto a ela, isto é, Santo Agostinho justifica aqui a teoria do livre arbítrio. Na antropologia agostiniana, o homem está condenado e só é salvo pela graça divina. Deus criou o homem livre e dotado de vontade. Portanto, quando este se afasta do ser e caminha para o não-ser, aproxima-se do mal e comete os pecados.

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