PAULO FEIRE

O MESTRE PAULO FREIRE

Paulo Freire

Entre os títulos que recebeu, estão os de Doutor Honoris Causa em Universidades de vários países, como Inglaterra, Bélgica e Estados Unidos.

Recebendo o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Complutense de Madri, em dezembro de 1991. Em baixo, doutoramento na Bélgica.

Recebendo, na Câmara Municipal de São Paulo, o Título Cidadão Paulistano, em 1986.

Com Mário Covas, no recebimento do Prêmio Moinho Santista, em 1995.

Prêmio UNESCO de Educação para a Paz, 1986.

Recebeu prêmios, medalhas, condecorações e títulos em todos os continentes.

Durante boa parte dos anos dos governos militares no Brasil, os seus livros foram proibidos, As suas ideias foram consideradas perigosas e o seu próprio nome foi impedido de ser pronunciado em nossas escolas e universidades. No entanto, ao longo desse mesmo tempo sombrio, e depois dele, poucos brasileiros receberam tantas homenagens e tantos títulos aqui e fora do Brasil. Ao professor Paulo Freire foi concedido o título de Doutor Honoris Causa por quase quarenta universidades do Brasil e de outros países.

De Sul a Norte de nosso país, mais de três centenas de escolas públicas e particulares têm o seu nome.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

NOTÍCIAS PELO MUNDO



ESPANHA


Espanha vê recessão pior, mas ganha tempo para reduzir déficit

sexta-feira, 26 de abril de 2013 15:33 BRT
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Por Julien Toyer e Robin Emmott

MADRI/BRUXELAS, 26 Abr (Reuters) - A Espanha piorou a perspectiva de recessão econômica e déficit orçamentário para 2013, mas a União Europeia aumentou o prazo para o país reduzir o saldo negativo e atingir os limites impostos pelo bloco.

O primeiro-ministro Mariano Rajoy, que foi um forte defensor de austeridade no seu primeiro ano no poder, tem tentado desde fevereiro encontrar um meio-termo entre os campos de pró-austeridade e pró-crescimento.

As autoridades começaram nesta sexta-feira a esboçar um plano de reforma para levar a Espanha de volta ao crescimento. Mas os detalhes continuam limitados, com o governo dizendo que não há necessidade de aprovar novas grandes medidas estruturais, aumentos tributários ou cortes de gastos para atingir as novas metas.

A economia deve contrair 1,3 por cento este ano ante uma recessão de 0,5 por cento inicialmente esperada, informou o governo. O país voltaria a crescer em 2014.
O déficit público atingirá agora 6,3 por cento do PIB ante estimativa anterior de 4,5 por cento. Isso significa que, com um déficit de 7,1 por cento do PIB em 2012, excluindo os recursos injetados nos bancos do país, o governo terá que encontrar menos de 10 bilhões de euros para compensar a diferença em 2013.
O país também deve receber permissão de usar mais dois anos, até 2016, para trazer o déficit para abaixo do teto da União Europeia de 3 por cento do PIB.
A Comissão Europeia sinalizou que faria sentido que Madri demorasse mais para reduzir o déficit fiscal, embora nenhuma decisão formal seja tomada até 29 de maio, que necessitará ainda da aprovação ministros das Finanças da zona do euro.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também comemorou a decisão espanhola de aliviar seus esforços de austeridade, afirmando que o país deve tomar medidas para auxiliar o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, ajudar a trazer a nação de volta à saúde fiscal.
Autoridades europeias disseram à Reuters nesta semana que a implementação das reformas, não o tamanho do programa, é essencial para obter a bênção da UE para a nova estratégia.
"O que fizemos em 2012 nos coloca numa posição de não exigir grandes esforços novos do povo espanhol", disse a vice-premiê espanhola, Soraya Saenz de Santamaria, em coletiva de imprensa conjunta com o ministro da Economia, Luis de Guindos, e o ministro do Tesouro, Cristóbal Montoro.

Espanha bate recorde em número de pessoas sem trabalho

Os mais afetados pela situação são os jovens de 16 e 24 anos

26.04.2013 | Atualizado em 26.04.2013 - 07:57
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Da Redação
O desemprego na Espanha voltou a subir no primeiro trimestre, chegando à taxa recorde de 27,16% da população economicamente ativa no mês passado.
Segundo estatísticas divulgadas pelo país, quinta, o primeiro trimestre fechou com um recorde de 6,2 milhões de espanhóis sem emprego, 237,4 a mais que no trimestre anterior.
A divulgação dos dados gerou protestos, com jovens indo para a frente do Congresso protestar contra a crise econômica e a flexibilização das leis trabalhistas no país.
Três jovens foram presos após os protestos, entre eles um menor que levava em sua mochila elementos para fabricar um explosivo caseiro, informou a polícia.
Os mais afetados pela situação são os jovens de 16 e 24 anos, grupo cuja taxa de desemprego atingiu 57,22% no primeiro trimestre, contra 55,13% no trimestre anterior.
A falta de trabalho leva muitos jovens, a maioria com diplomas universitários, a emigrar em busca de trabalho em outros países da União Europeia.
A Espanha vive uma grave crise, desde 2008, com  estouro da bolha imobiliária e instabilidade dos bancos.



BANGLADESH






Equipes encontram 72 sobreviventes nos escombros em Bangladesh






Dezenas de pessoas ainda trabalham nas buscas a sobreviventes do desabamento em Bangladesh Foto: AFP
Dezenas de pessoas ainda trabalham nas buscas a sobreviventes do desabamento em Bangladesh
Foto: AFP

Pelo menos 72 pessoas que permaneciam entre os escombros do edifício que desabou na última quarta-feira em Bangladesh foram resgatadas com vida nesta sexta-feira, enquanto as autoridades confirmaram a morte de 304 pessoas em seu último boletim.
De acordo com o porta-voz do Exército, Shahinur Islam, citado pelo jornal The Daily Star, 2.044 pessoas foram resgatadas entre os escombros do edifício que desabou nos arredores da capital Daca, o qual alojava várias oficinas têxteis, lojas, um banco e um mercado.
Apesar dos esforços das equipes de resgate, o número de mortos e feridos pode seguir aumentado nos próximos dias, já que, no momento do acidente, 4 mil trabalhadores estavam no interior do edifício, afirmou à agência EFE uma fonte da Federação Nacional de Trabalhadores do setor Têxtil de Bangladesh.
Segundo um relatório da polícia local, que se baseia nas denúncias feitas pelos familiares dos desaparecidos na catástrofe e cujos corpos ainda não foram localizados, 595 pessoas ainda poderiam estar entre os escombros, sendo que os trabalhos de resgate continuarão até amanhã de manhã, informou a polícia ao portal de notícias local bdnews24.com.
Entre as pessoas resgatadas estavam dois membros da polícia industrial que tinham ido supervisionar os danos do edifício, de acordo com a agência local UNB. A instituição, por sua vez, acusa os proprietários das fábricas de ignorar as rachaduras que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.
Por conta desta possibilidade, milhares de trabalhadores do setor têxtil foram às ruas de Daca nesta sexta-feira para exigir a prisão dos donos do imóvel e das cinco oficinas que ficavam em seu interior. Os protestos, que ocorreram em vários pontos da capital, tornaram-se violentos e foram registrados confrontos entre os manifestantes e a polícia. Além disso, cerca de cem carros ficaram destruídos.
O desastre voltou a evidenciar as más condições trabalhistas e de segurança que sofrem os trabalhadores de oficinas têxteis no país asiático, que abastece multinacionais ocidentais. As autoridades acusaram os proprietários das fábricas de ignorar as rachaduras que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.
Bangladesh é o país do mundo com custos mais baratos de produção na indústria têxtil e por isso empresas de todo o mundo, incluído a China, estão transferindo parte de sua produção para a nação asiática, de acordo com a Campanha Roupa Limpa.
Segundo dados da Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil de Bangladesh, nos últimos 15 anos 600 pessoas morreram e 3 mil ficaram feridos em acidentes ocorridos em fábricas têxteis (incêndios e desabamentos) no país.
Em 2005, em uma destas catástrofes, 61 empregados do setor morreram e 86 ficaram feridos após a queda de um edifício que abrigava fábricas do setor.


BRASIL


Estudo vai mapear perfil de refugiados que vivem no Brasil
Sexta, 26 de Abril de 2013 - 14:42
Fonte: Agência Brasil

O governo brasileiro quer aumentar a integração dos cerca de 4.700 refugiados de mais de 70 países que vivem atualmente no país, informou nesta quarta-feira (24) o secretário Nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Paulo Abrão.
A partir do reconhecimento dessa população, a expectativa é incluir os refugiados, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade, em políticas de proteção social, como as de geração de emprego e renda e qualificação profissional.
Para isso, foi firmado este mês um convênio com Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), que coordenará um estudo sociodemográfico para traçar o perfil dos refugiados, solicitantes de refúgio e apátridas – pessoas sem qualquer nacionalidade reconhecida - que vivem no Brasil.
O levantamento vai verificar aspectos como locais onde moram, áreas de atuação, impacto econômico de suas atividades no desenvolvimento brasileiro e contribuição cultural e social.
“Esse levantamento vai nos ajudar a identificar e a mapear a vida do refugiado após receber o refúgio. Queremos traçar um perfil, identificar onde e como vivem e quais são suas principais necessidades dentro do nosso próprio país”, disse, ao participar da abertura do 1º Curso de Elegibilidade e Reassentamento, promovido pelo Conare em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
Paulo Abrão acrescentou que os resultados do levantamento, que devem ficar prontos no ano que vem, vão “qualificar a capacidade dos poderes públicos na elaboração de políticas de atendimento e de reconhecimento da condição de refugiado”.
Ainda durante o encontro, o representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramirez, destacou que o estudo servirá para aprimorar o programa voltado aos refugiados, na medida em que permitirá maior clareza sobre sua situação no território brasileiro.
Ele enfatizou que, entre 2010 e 2012, o número de solicitações de refúgio no Brasil quadruplicou, passando de 550 para 2.500.
Na avaliação de Elias Ferreira, representante da Força Sindical no Conselho Nacional de Imigração, colegiado vinculado ao Ministério do Trabalho, o aumento no número de imigrantes, puxado principalmente pela vinda de haitianos após o terremoto de 2010, não afetou, até agora, a contratação da mão de obra nacional.
“A maioria deles está sendo absorvida em obras do Programa de Aceleração do Crescimento [PAC] no Norte e no Nordeste.
Embora tenha aumentado, o número de refugiados ainda é pequeno se comparado ao total da população brasileira”, disse. (Agência Brasil)


RÚSSIA

Incêndio em hospital psiquiátrico na Rússia deixa 38 mortos

Segundo comitê de investigação federal, 29 das vítimas foram queimadas vivas; maioria dos pacientes estava sedada e em suas camas quando as chamas consumiram o prédio.

  • Um incêndio que atingiu um hospital psiquiátrico ao norte de Moscou nesta sexta-feira (26) deixou 38 mortos. Segundo autoridades, algumas das vítimas estavam sedadas e em suas camas quando as chamas consumiram o prédio.
O hospital abrigava pacientes com sérias doenças mentais, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Uma autoridade do Ministério de Emergências disse que o fogo começou em um anexo de madeira e se espalhou pelo prédio principal, feito de tijolos com vigas de madeira.














A ministra da Saúde Veronika Skvortsova disse que metade dos pacientes toma sedativos durante a noite. Ela insistiu que os pacientes não estavam presos às suas camas e não tomaram nenhum medicamento que os deixassem inconscientes ou incapazes de fugir.
Ao menos 29 pacientes foram queimados vivos, disse Irina Gumennaya, porta-voz do comitê de investigação federal.
Segundo investigadores, 38 pessoas foram mortas, incluindo 36 pacientes e dois médicos. Eles afirmaram que uma enfermeira conseguiu escapar e salvar um paciente, enquanto outro paciente fugiu sozinho. O Ministério de Emergências publicou uma lista dos pacientes indicando que suas idades variavam de entre 20 e 76 anos. Gumennaya afirmou a agências de notícias russas que a maioria das pessoas morreu em suas camas.
O governador regional de Moscou Andrei Vorobyev disse que algumas janelas do hospital possuíam grades. Segundo Gummenaya, a enfermeira sobrevivente havia dito que as portas dentro do hospital, no entanto, não estavam trancadas.
Investigadores afirmaram que, provavelmente, violações na regulamentação de prevenção de incêndios e um pequeno curto-circuito seriam as possíveis causas do incêndio no hospital Ramensky, a 85 quilômetros ao norte de Moscou.
Vadim Belovoshin do Ministério de Emergências afirmou que os bombeiros demoraram uma hora para chegar ao hospital, porque a balsa utilizada para atravessar um canal estava fechada e eles tiveram que fazer um desvio. Voroboyev disse que o alarme de incêndio funcionou adequadamente, mas as chamas se espalharam rápido demais.
Skvotsova afirmou à televisão estatal que o hospital possuía todo o equipamento de incêndio necessário, mas admitiu que hospitais psiquiátricos deveriam ser melhor preparados para situações de emergência do que exige a lei atual.
O presidente Vladimir Putin pediu para uma investigação profunda sobre as causas do incêndio e pediu que autoridades regionais prestassem mais atenção às regulamentações de segurança.
Com AP


    DUBAI

    Polícia de Dubai recebe Ferrari para patrulhar as ruas

    Polícia de Dubai recebe Ferrari para patrulhar as ruas26 Abril 2013 por:
    Redação Horizonte MS/Foto: GTSpirit
    A polícia de Dubai, dos Emirados Árabes Unidos, apresentou na quinta-feira (26) sua nova aquisição para a frota de patrulhamento, uma Ferrari FF, que será usado pela brigada feminina para patrulhar as ruas da cidade. A aquisição ocorre duas semanas depois de uma Lamborghini Aventador.
    O veículo tem um preço estimado, no Brasil, de R$ 2,8 milhões, e pode atingir 335 quilômetros por hora, com arranque de 0 a 100 quilômetros em 3,7 segundos. De acordo com o governo, o preço por lá foi de cerca de US$ 300 mil.
    Segundo o chefe de polícia local, Dhahi Khalfan Tamim, em declaração ao site “GulfBusiness.com”, “Dubai é uma cidade única e tudo deve refletir sua exclusividade”, explicou o motivo pelo qual a Ferrari foi acrescentada a frota policial.
    Porém, como o Lamborghini Aventador, a Ferrari não deve ser usada em perseguições policiais, mas para patrulhar as zonas turísticas da região. Para essa função, a polícia local já possui o Chevrolet Camaro.
    Chevrolet Camaro usado pela polícia de Dubai. (Foto: Divulgação)
    De acordo com informações publicadas pela CNN, cerca de 15% das multas aplicadas na cidade estão relacionadas à ultrapassagem da velocidade máxima, de 209 km/h, justificando a aquisição de unidades do tipo.
    A outra recente aquisição, o Lamborghini Aventador, tem capacidade para atingir 350 quilômetros por hora, e alcança 100 km/h em 2,9 segundos. 
    As novas aquisições de luxo para o patrulhamento policial demonstra a capacidade financeira de Dubai após a crise econômica de 2008, motivada pela forte queda no mercado imobiliário.


    FRANÇA

    Com 3,2 mi de desempregados, França enfrenta pior crise desde 1997

    Com 3,2 mi de desempregados, França enfrenta pior crise desde 1997 thumbnail

    Na região metropolitana do país, quase dois milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho há pelo menos um ano.
    Da Redação 
    Quase 3,244 milhões de desempregados se inscreveram nos centros de emprego na França no mês de março, alcançando uma marca recorde. É o que informou o Ministério do Trabalho na última quinta-feira, dia 25 de abril.
    Isso significa que, durante este mês, quase duas mil pessoas perderam seus empregos no país durante os dias úteis. Os novos inscritos correspondem a 36.900 pessoas, gerando um aumento de 1,2% frente a fevereiro. O mês de março deste ano registrou mais 11,5% desempregados comparado com mesmo mês do ano passado.
    Entre os jovens de até 25 anos, o percentual de desempregados cresceu 1,3% no último mês e 10,9%em um ano. Entre quem tem 50 anos ou mais, o aumento em março também foi de 1,3% e de 17% comparado há um ano atrás.
    O número de homens desempregados cresceu de 1,3% num mês (12,9% num ano); entre a população feminina desempregada, o aumento foi de 1% entre fevereiro e março (e de 10% em relação a março de 2012).
    Informações de Opera Mundi

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