PAULO FEIRE

O MESTRE PAULO FREIRE

Paulo Freire

Entre os títulos que recebeu, estão os de Doutor Honoris Causa em Universidades de vários países, como Inglaterra, Bélgica e Estados Unidos.

Recebendo o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Complutense de Madri, em dezembro de 1991. Em baixo, doutoramento na Bélgica.

Recebendo, na Câmara Municipal de São Paulo, o Título Cidadão Paulistano, em 1986.

Com Mário Covas, no recebimento do Prêmio Moinho Santista, em 1995.

Prêmio UNESCO de Educação para a Paz, 1986.

Recebeu prêmios, medalhas, condecorações e títulos em todos os continentes.

Durante boa parte dos anos dos governos militares no Brasil, os seus livros foram proibidos, As suas ideias foram consideradas perigosas e o seu próprio nome foi impedido de ser pronunciado em nossas escolas e universidades. No entanto, ao longo desse mesmo tempo sombrio, e depois dele, poucos brasileiros receberam tantas homenagens e tantos títulos aqui e fora do Brasil. Ao professor Paulo Freire foi concedido o título de Doutor Honoris Causa por quase quarenta universidades do Brasil e de outros países.

De Sul a Norte de nosso país, mais de três centenas de escolas públicas e particulares têm o seu nome.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

História da Igreja primitiva - O Conflito


§Cerca de 40 anos após a condenação e morte de Jesus Cristo, o Governo do Império Romano adquiriu consciência de que o cristianismo era algo muito mais do que uma nova ceita do judaísmo. Tão logo percebendo isso, proibiu-o e fez de sua pratica um crime.
§Isso aconteceu não porque os romanos desgostassem do cristianismo enquanto religião. Pois os romanos já haviam entrado em contato com várias religiões e era muito tolerante a todas elas.

Os cristãos formavam um mundo a parte; cercavam de mistério a celebração de seu culto. Recusavam-se a adorar os deuses romanos e a divindade do imperador.
Por ser uma religião monoteísta, era acusada por Roma de serem “inimigos do gênero humano”. Eram acusados de atos diabólicos contra as crianças – em seus cultos matavam-nas e bebiam seu sangue. Tudo isso pelo fato dos cristãos tomarem a comunhão (Pao-Vinho) corpo e sangue de Cristo.


O cristianismo tinha como princípios de sua doutrina:
Crença em um único Deus;
Jesus é o messias que veio salvar a humanidade;
Crença na ressurreição dos mortos; universalismo (Jesus veio salvar todos os povos, não só os judeus);
Desapego aos bens materiais;
Perdão as ofensas e amor ao próximo. 


Os cristãos contestavam a escravidão, a autoridade máxima do Imperador, a ganância e a vida imoral dos ricos. O cristianismo inicia como uma doutrina dos pobres, que pregava a igualdade e a fraternidade.


A perseguição aos cristãos se deu pela desobediência política ao Estado Romano que resultava de sua fé.


Uma mulher é martirizada sobre Nero

No governo de Nero se tornou mais acentuada; em Roma os cristãos eram acusados de todas as calamidades que aconteciam inclusive o incêndio de Roma em 64 d.C. A violência com que essas perseguições aconteciam cada vez mais os unia, cada vez mais sentiam a necessidade de reunir-se seguidamente, de viver o mais tempo possível em contato um com o outro.

                              Cristãos sendo usados como tochas humanas
Apesar das grandes atrocidades que pesavam sobre os cristãos, o cristianismo se fortalece cada vez mais. Em Roma muitos estrangeiros se fizeram batizar, como também inúmeros romanos e até mesmo membros da corte imperial. 

A partir da 2ª fase do cristianismo sua principal característica, foi que a nova religião aboliu as barreiras sociais e culturais, graças ao sentimento de fraternidade que unia seus seguidores. (os ricos contribuíam com grandes somas em dinheiro para ajudar os pobres).

                                    
                                   A ultima prece dos mártires cristãos

As perseguições e mortes de muitos cristãos transformou esses homens e mulheres em mártires que morreram defendendo sua fé. O número de mártires foi crescendo com o passar do tempo, formando um conjunto denominado “Vida dos Santos”.

Com ascensão de Diocleciano (284-305) o Império passou a ser chamado de “Dominarum” e Diocleciano de Dominus Noster (Nosso Senhor). Realizou a reforma político-Administrativa conhecida como “Tetrarquia” – o povo foi descentralizado, o Império governado por dois Augustos e dois Césares. 



Mas os cristãos insistiam que só eles possuíam a verdade e que todas as outras religiões, inclusive as do Estado praticada pelos romanos, eram falsas. No terceiro século do cristianismo ainda continuava a conseguir conversões e tornara-se menos rigorosa em sua doutrina, autores cristãos admitiam a possibilidade de uma pessoa ser ao mesmo tempo um bom cristão e um bom romano.


O Estado Romano enfraquecido com a crise do século III d.C., defrontou-se com uma Igreja bastante sólida. O Governo Imperial não tinha justificativa moral nem legal para proibir uma religião a qual talvez mais de um terço de seus súditos haviam aderido. O Estado e a sociedade não mais corriam perigo e o culto a César já não era a religião oficial.



O Imperador Constantino percebeu que as perseguições aos cristãos eram inúteis e, através do Edito de Milão (313) concedeu-lhe liberdade de culto. Consta que ele antes de ir para uma grande batalha sonhou com o símbolo cristão da cruz em letras de fogo – “IN HOC SIGNO VIN CES”. – “SOB ESSE SIGNO VENCERÁS”.




EM 391 o Imperador Teodósio oficializa a Igreja e todos foram obrigados a seguir o cristianismo, depois de 250 anos de perseguição, sofrimento e martírio. Com a oficialização a estrutura da Igreja muda completamente, no início os padres eram escolhidos pela comunidade, depois de um século do cristianismo, ela passou a se organizar de um modo parecido com o Império Romano. Ao invés da democracia dos primeiros tempos, a Igreja se assemelha a uma monarquia. 
  

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